segunda-feira, outubro 25, 2004

Acredito que a capacidade de encarar a problematica da vida seja potenciada pela quantidade de alcool no sangue. De facto, é da praxe que os grandes génios usavam de “drogas ilícitas” nos seus rasgos de brilhantismo. Não sei se será verdade mas, o que é certo é que o alcool acorda em nós o poder do incoonsciente. Talvez desiniba os grilhões do supra eu, permitindo que as pulsões mais estranhas e mais recondidas aflorem desordenadamente ao pensamento. E assim surgem as grandes obras. Quer artisticas, quer cientificas. Como se fossemos meros instrumentos de uma força bem maior, que conduz os nossos dedos pelas palavras e actos certos.

Talvez o que distinga um mero bebedo de um verdadeiro génio seja a maneira como expõe as suas ideias durante o periodo comumente chamado de “bebedeira”. Assim, Shakespeare, que tomava partido do ópio, pouco ou nada tem de mais fantástico que o nosso vizinho “zé bezana”. A única diferença reside no simples facto de conseguir transformar em palavras a algarraza que lhe o ocupa a mente durante a ingestão do “fruto da papoila”.

Também eu gostava de ter essa fenomenal capacidade. Mas restrinjo-me às ideas estranhas e absurdas. E pela leitura de Woody Allen... ou Jerry Seinfield.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grande desculpa para apanhares bebedeiras, sim senhor!

Anónimo disse...

tivié,


desde que te conheço, acho que nunca te di com uma bebedeira...

achas que se eu beber me posso tornar num génio?

que tipo de génio és tu afinal?

por fim, quando vais aparecer por aí?